Um dia percebemos que aqueles que mais amamos então no findar dos seus preciosos dias... outras vezes vemos quem amamos ir embora sem a certeza de que voltarão. E nessas idas e vindas da vida, nos deparamos com a morte, a perda e a dor que as tais causam.
Vejo a morte como a mais vil e inescrupulosa forma de tirar as pessoas de perto de nós. Ela vem sorrateiramente e desfaz a vida em pouco tempo, meses, dias, minutos, segundos... causa grande dor àqueles que perto da pessoa vivem.
A morte é como um grande e voraz tornado, que passa por uma pequena ilha transcendental e delicada, passa por lá de forma rebelde, sem sentimento algum por aqueles que lá viviam e traga todos os moradores com um tormento suntuoso. E vemos que o que restou foi tão pouco e mísero, que as esperanças parecem que com o tornado se foram... e nos faz refletir sobre a nossa capacidade de superar os desafios, as dores, os nossos fantasmas.
Mas o que é mais lindo, é que o que sobrou floresce, cresce, se transforma em algo novo, diferente e vemos a beleza da vida. E ainda que soframos pelos que foram, a vida para quem está vivo continuar prosseguindo em frente. A vida continuará nos fazendo surpresas boas e más, nos presenteará com mais vida e depois morreremos, ficaremos à beira do abismo da morte, que nos tragará como o tornado tragou a pequena ilha.
Porque o que nós somos? Apenas uma parte de um universo enorme e gigante. E sem crer na verdade e nas coisas boas, o pouco que você é se resumirá a nada. Porque não basta ao homem crer apenas em algo maior que ele, ele tem que crer em si próprio e saber que tudo só depende da força de vontade dele.
Então se o mundo e a vida nos castigam... olhem para a cicatriz que eles deixaram e pense que ainda terá mais cicatrizes que as outras, mas que os mesmo erros você certamente elmbrará de não cometer. E é bom sempre lembrar apenas das coisas boas que os outros fazem por nós, ou até mesmo o que eles fizeram em prol de si.
Nenhum comentário:
Postar um comentário