Quando todos os fatos vêm à tona e algo se depara com o horror, tudo ao redor pode ser pior se apenas imaginar um jardim repleto de rosas. A vida é sim um mar de rosas, mas o que importa é lembrar que as rosas possuem espinhos.
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Dezoito Primaveras
Sabe, sou muito egocêntrica e adoro receber parabéns, mas não gosto de algo muito pop, comemorações são reservadas.
Mas o Parabéns que me foi mais egocêntrico foi pelo Doodle do Google *-*
OBRIGADA, GOOGLE.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
[Conto] Trovejadas Insanas
O Preço do Coletivo
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Xeque mate
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr1DC0YSJi2OatogZ2cFH1i6qdhzo6q28-aN_KdZ3b98UddbLsFI5mTlEvo5p45XtWAxZGR_6NZMfDXTU2WG31X6TsjcNd9kvpLeOwP_h-H7XsO6ojNSFaNivzsOp9-jPmLenyWV-DO7E/s400/2005112700_checkmate.jpg)
Inglaterra, 15 de Fevereiro de 1785
Era um tempo muito conturbado no norte da Inglaterra. Guerras e preparações de guerras estavam a ocorrer, mas os dois amigos George e Paul ficavam à espreita de que fossem chamados para combater exércitos inimighos na frente de batalha.
Era isso que os dois garotos queriam que todos pensassem. Sabiam que sua estrutura físisca, jamais possibilitaria que estivessem na frente de batalham, por isso, ficavam no estaleiro da vila onde moravam. Paul tinha um velho xadrez egípicio. Uma peça muito rara para um garoto que havia nascido e crescido numa aldeia quase sem ligação com o resto do mundo. Mas como todas as aldeias, passavam viajantes de todos os tipos, raças e lugares. Foi então que Paul, encontrou num baú velho, esse tabuleiro de xadrez e algumas velharias sem valor.
O xadrez parecia ser o objeto mais lindo e desejado que Paul já havia encontrado. Por ser um garoto inteligente, foi perguntando aos estrangeiros, como aquele jogo poderia ser desenvolvido. Ensinou a seu amigo George e passavam horas e horas naquele jogo de estratégia.
Certo dia, George roubou um doa "cavalos" do tabuleiro egípicio e trocou por algumas velharias na taberna que ficava próxima dali. Paul descobriu o feito, mas apenas convidou seu amigo para jogar uma partida, com uma falsa peça improvisada de feno.
Paul sacou um punhal e deixou seu amigo em xeque. Não demorou muito até que se tornou XEQUE MATE.
A vida de cada um de nós se modifica, querendo ou não que ocorra, nada é tão constante quanto a mudança. Em decorrência de tantas mudanças, devemos fazer escolhas que nos levem a lugares melhores, a pessoas melhores e a objetivos maiores.
Algumas coisas são reais, acreditando nelas ou não. Há verdades que não podem, jamais, ser deturpadas pela vã filosofia humana. Não se deixa de amar as pessoas, apenas elas são deixadas de ser vistas como prioridades.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Tempo, desistência, amor, morte...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDU86ZeaoBjPL-Qn1MIq1QnEedKLNjgcoC_FDpiHjv0MinDR1AHdzc6KFIN7am1cyc1AWICyGuATjdPtBnCzUZpnNs_Zpa8zJdIiv-n35bZSRUbfgLJGlFQrrECfVQBmhy1nEDOTgVgZM/s320/solid%25C3%25A3o.jpg)
Após muitos sonhos confusos – uns incoerentes e outros inexplicáveis –, aquela criatura quase divina colocou um objetivo em sua mente: separar.
(Ora, quando nós sabemos que o amor se inicia em nossos corações? E para quem não acredita em “corações apaixonados”, quando é que o amor invade nossa mente, perturbando-a?
Camões foi muito feliz em escrever que o amor “é ferida que dói e não se sente”. Exato. A dor do amor é incomparável. Se se fica feliz amando, perfeito; se se entristece por amor, essa tristeza é dez vezes maior que a alegria que o amor traz. Então, por que sofrer por amor? Daí é melhor separar. Portanto, desistir.
Uma autora escreveu que “Troque as palavras de triste sentido e coloque em lugar de tais, conseguir, perseverar, possuir, tentar, alcançar, sorrir”. Concordo em parte. Acho que os unicórnios azuis e as borboletinhas vermelhas perderam espaço na mente das pessoas. Quero dizer que é muito difícil persistir quando o sofrimento entra em nossa alma.
A separação entra em nossa vida (e em nossas relações) porque o seu pai – o tempo – ordena. Aí, com a ganância do tempo, chega o sofrimento de não termos mais aquela pessoa de nosso lado. São filhas do tempo: a separação e a desistência. Alguém disse que “A solidão é fera, a solidão devora/ É amiga das horas, prima-irmã do tempo”. Pura verdade.
Mas respiramos e pensamos melhor com a separação. Dói muito, é verdade. E a vontade de voltar é imensa. Entra de novo a questão do desistir: sim ou não? Isso quer dizer que desistir é um ato muito complexo. É uma bomba a ser jogada. Um passo decisivo. Deve doer alguém escutar “vou desistir de você”. Porém, penso que para que não haja desistência de ninguém, ambos os lados devem se focar em um objetivo único, ou seja, ter um pensamento semelhante quando o assunto é a sua relação.)
Então nossa linda criatura quis se separar de seu amor. E ele a perseguia em todos os seus pensamentos. Cada movimento dado por ela, surgia em sua mente a fisionomia, o cheiro, as palavras dele. Que maldição! Como desistir, como separar, como esquecer tal pessoa? Que inferno! Se pudesse matar, matava. Qual quê? Ele reapareceria indubitavelmente em seus sonhos, da mesma forma.
Mas... e se ela se matasse?...
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Ocorrências da Vida
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiABH4QbQ4uboXKh3flJNCHS94vTT6atOSTS9eZOdwh_7tsBHmMeBkMUDfBkvUhKGL3_BZqk1mg4CMsR9WZomYJNJTT3zH-7NTahst_o6M_-mrrDoUxp6FPaXhIqCMXDSCRsjmmTM9ahQk/s320/tumblr_ltbzxjNUeE1qc6z96o1_500.jpg)
Muitos de nós, sabemos que a vida é repleta de ocorrências inusitadas e que nos fazem ficar boquiabertos com tantos acontecimentos. No meu caso, estou passando por muitos acontecimentos incríveis, minha vida deu um grande salto em pouquíssimo tempo!
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Desistência.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlrIT4cUwqGGwvqXFLDkYKfNB1jjjOJh1BkfpHAQYy7QhXgyt7AxQO63wO0HgSqPWowtvTtTS7fJyPD1zoAucPShlHz_RzlUSoxfJsIhaDw9RLqxtyps3B715sTuGKLHRrooqCC6abIe4/s320/Cowboy-Dreams.jpg)
Eis uma palavra que me acomete há muitos anos, desistência. Tal palavra que me faz refletir e em demasia, já que o seu significado é muito mais além que renunciar e abster-se... É algo que acaba, finda com todas as expectativas e sonhos.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Fille de mes rêves
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho46JQ2_SUSmLmbsBfvTCwrj4fwqdFiYTCGWvmiRY46xdQKvPo8BNm_wQ7aA4bWEtD9k8ErQFvb6aLGU68K4g_AFERU8fIPD5Z90BQMivw0bBIYycuVaFKEQY6bxf611N9DAGVCcSvyGk/s320/img98629_katiachausheva.jpg)
Quando eu menos esperava, um telefone me acorda em plena madrugada. Atendi com a voz enjoada de sono e meu amigo sem nem deixar eu terminar de falar, recitou:
- Hoje eu sonhei que ela voltava
E vinha muito mais que linda
À meia luz me acordava
Cheirando a flor de tangerina
Eu lhe amava e mergulhava
No seu olhar de azul piscina
E docemente me afogava
Em suas águas cristalinas
Atordoado pelos versos rápidos que necessitavam de uma interpretação acelerada, fiquei tentando decorá-los antes que o meu colega desligasse. Mal terminou o último verso, desligou o telefone sem dizer “adeus”. Peguei qualquer coisa que escrevesse da mesa de cabeceira e anotei tortuosamente cada palavra que me vinha na cabeça. A ordem não ficou correta na primeira escrita, mas li novamente antes de dormir. E dormi.
Algo de sublime ocorrera naquele sonho. Talvez seja a letra que despertara em meu subconsciente uma volta no tempo e restituíra de vez a imagem de Coralina.
Portanto naquele dia eu sonhei que ela voltava.
Coralina, linda e linda, infinda e ainda menina (mas em meu sonho já era mulher), sempre cresceu comigo na pacata cidade em que morávamos. Ao amanhecer enamorávamos, com os poucos 6 anos, através de olhares e sorrisos. Não era a criatura mais bela do mundo. Só a do meu mundo.
Assim, Coralina vinha muito mais que linda.
Nos fins das tardes, brincávamos: corríamos até o olho d’água, atrás das cabrinhas recém nascidas, levávamos nossas pequeninas cabaças para beber leite de nossa vaquinha e quando parávamos para descansar, ela fingia que dormia. Eu a esperava dormir para descansar. Finalmente eu cochilava.
No belo crepúsculo que surgia no alto da pedra, à meia luz me acordava.
Abria os olhos lentamente e sempre a via frente-a-frente, quase um lábio-lábio e percebia sempre que seus cabelos molhados denunciavam o atrevimento de banhar-se no olho d’água. Enxugava-se com as folhas das árvores.
Acordava-me assim: cheirando a flor de tangerina.
Queria beber daquela água que escorria vagarosamente pelo corpo de Coralina. A inocência de criança era quebrada nesses momentos em todas as tardes. Fitava os seus claros olhos, meio achinesados.
Eu lhe amava e mergulhava no seu olhar de azul piscina.
E sempre, de despedida, beijava a sua boca. Demoradamente, gostava de sentir seus lábios como se fosse o último beijo de nossas vidas. Amava as suas leves mordidinhas. Fazia questão de sugar cada gota de água de riacho que molhava os lábios de Coralina.
Foi então que percebi que docemente me afogava em suas águas cristalinas.
Éramos duas crianças...
Acordei atônito e com uma série de déjà vus. Que canção era aquela que biografava minha vida com Coralina? Por que as palavras mexem conosco sem avisar nada?
Liguei para o meu amigo. Ele não me atendeu até hoje.
A música deve ser o silêncio confidencial das palavras...
Faryas y Albuqueruqe
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Uma tal de Liberdade
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Liberdade, s.f. Faculdade de fazer ou de não fazer qualquer coisa, de escolher. Independência: conquistar liberdade. Estado oposto ao do cativeiro ou prisão: pôr um prisioneiro em liberdade.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Maria Desaparecida
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Dizem que a vida é gostosa de se viver.
Quem disse isso nunca viveu a vida desgostosa de Maria Desaparecida.
Maria Desaparecida apareceu na vida há mais de cinquenta anos. Talvez fosse melhor um aborto. Ou uma doença durante a gravidez de sua mãe, uma das mais belas prostitutas daquela cidade. Mas ela nasceu. Nasceu magra, muito magra. Esquelética. A dieta de sua mãe era farinha com palma. De vez em quando algum de seus clientes, provavelmente o pai de Maria Desaparecida, deixava à porta de casa de Maria Madalena um pacote de arroz e poucos pedaços de carne seca.
E Desaparecida ia vivendo.
Com poucos anos, a fina Maria foi acometida de várias doenças. Viroses, vermes, desnutrição, tosses, febre, catarros mais verdes que as folhas de um cacto que bebe a pouca água da chuva que Deus manda ao sertão. E ia vivendo.
Ajudava a mãe durante as melhoras entre as doenças. Fazia limpeza da casa, cuidava das costuras, dos irmãos, cozinhava e à noite não dormia. Sua mãe tinha que trabalhar, e o quarto era o local de trabalho. Maria Desaparecida via e ouvia tudo.
Passavam-se os anos. As doenças iam e vinham. A mãe morrera com sífilis. E Maria ficara em seu lugar no prostíbulo. Vários clientes não tinham pena de sua mocidade e inocência. Seu primeiro cliente a fez beber até desmaiar, quando a estuprou. Isso não aconteceu apenas uma vez.
Teve o seu primeiro amor: Inocêncio. Conheceu-o no cabaré. Estava lá por pressão. Seu tio o levara para perder a sua virgindade e dizer a todos que era homem. Viu Maria Desaparecida e se apaixonou por ela. Apenas se apaixonou. Tiveram a sua noite amor e decidiram se casar. Casaram-se e viveram cerca de cinco meses. O tio de Inocêncio tinha razão: ele era homossexual.
Ainda assim, conta a vontade sexual de Inocêncio, sua aversão a mulheres, Desaparecida estava grávida. Ficou feliz e triste ao mesmo tempo. Não queria que seu filho passasse pelo que ela passou até aquele momento. Feliz porque ia ser mãe. Lembrava de sua mãe naquele momento. A gravidez foi pior que esperava. Comida mais escassa, ninguém para ajudar. Pedia esmola, roubava quando em vez. O menino nasceu. Ela o matou.
Maria Desaparecida ia envelhecendo só. Vivia na casa de um e outro. Foi para um asilo. Morreu doente, sem ninguém para dizer um “eu te amo”.
Existem muitos males em nossa vida. Dizem também que o maior mal é a própria vida. Quantas histórias de sofrimento nos já escutamos? Quantas pessoas já sofreram o que Desaparecida sofreu? Creio que nós somos egoístas. Não damos valor ao próximo. Ajudamos alguém?
Lendo “O Circo dos Horrores”, de Brysa Calado, vi que a sociedade é antissocial. Como acabar isso? Educação. Apenas a educação nos leva a uma racionalidade favorável a todos.
Reflitamos em nós mesmos. Amemos mais os outros.
Novaes de Guerra
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
O Circo dos Horrores.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFpPkETtW5tZ0XvjJlAmJ79E939cw4r08ero7bz0OMJ4z15oBDHUGy89e5Azlpv_Fp28dXTynPrUvoIo5-3M2Zo88HssQjQE4b6FKVMXySRZAhc_4Tdv6NM9xu9QRk7CedfWyNoHOzZ4I/s320/Foto-Vagando.jpg)
Estive pensando no que colocar de interessante no meu blog. Então resolvi pensar um pouco sobre a sociedade na qual estamos inscritos. Não é fácil viver em um mundo onde o comportamento é ditado por padrões de beleza e estética...
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Une nouvelle
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWUF2GA5UC-xrAhJmgb-yQasD2xVn4gzVmxHn9BRMDxzig1C_eiNT7Fi2TnICy_x9JFbq8n0JFA4m1f312ohL5XVTXFaLrXCa47pbhabu_fjDzF_wc1XDWBbwBj8NJ3f_LhYGJBuLMIp4/s320/menina+chorando.jpg)
Inglaterra, século XIX. A manhã gélida e cinza, lembrando o semblante de Atena, desperta uma sensação de medo em todas as pessoas que passam pelas vielas ainda mal iluminadas de Londres. Cada esquina possui uma poste aceso, mas que de nada adianta. A nuvem que se forma a dois palmos do chão é intensa e conhecer alguém significa encostar narizes ou bater cabeças. Apesar do medo, Londres fica belíssima por causa da brisa, sensual e cheia de suspense.
Dentro de seu quarto minúsculo, a menina francesa – alva e inocente – sofria desesperadamente pelo seu grande amor que partira, talvez definitivamente. Chorava incessantemente, agoniantemente e friamente. Cada lágrima que caía fazia parte de um teatro íntimo, particular, ímpar, singular, que ninguém poderia compreender. Tudo que a menina queria naquele momento era o seu amor, que ela matou.
O ódio instalado no coração – que alguns afirmam ser apenas um órgão (ou objeto?) com função idêntica de uma bomba de encher pneu – de alguém é algo incompreensível. Odeia-se alguém e ama-se ao mesmo tempo. É possível? Sim, é possível. Acontece até hoje. Talvez até Deus sinta essa contradição sentimental. Um amigo meu certa vez disse :
‘‘Falas de amor, eu ouço tudo e calo.
O amor da humanidade é uma mentira.
É. E por isso que em minha lira,
De amores fúteis poucas vezes falo’’
Interessante a verdade do amor que se transforma em ódio...
A menina sorria deliciosamente, pensando em seu amor que não voltaria mais e que o encontraria daqui a algum tempo, no céu ou no inferno. Toda a parede era marcada pelo nome de seu amor, com tinta com de sangue. E era o seu sangue mesmo. Toda essa agonia existente na mente (ou no coração?) da menina passaria se ela permitisse ver a vida da frente, aquela que ainda vem para nós.
Por exemplo, eu. Nunca vivi grandes amores. Quando vivi, eram sinceros. Morro pelos meus amores, pois são meus. Mas não posso deixar de viver e de ver o que ainda minha vida abre para mim. Mas a menina parece não querer ver.
Chega uma carta.
Letras turvas, 100% turvas. A menina lê. Entende e percebe que a letra turva deixa de ser totalmente turva. Comprendeu a explicação da carta. Sorriu. Chorou também. Assinava a sua paixão. Como se estava morta? O amor não morre; apenas, descansa.
Deixem o amor descansar, mas não o perca de vista. Ele volta mais forte, mais saudável.
Tenham vários amores.
Faryas y Albuquerque
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
O Último Suspiro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3dqghvhkvjI_N0rEG8yptyPVEtnxQOnXoi1lX8kqItNioWXA7xo5YvC3a2iS3w2TUGzC6xxw5ZelFX9k-llkcajBsVKoeuYnVHi6Awj9-MGZFr8JdIfVKE_EuIvAaevzo41dIoAKqfsA/s320/gettyimages+mulher+escrevendo+%25281%2529.jpg)
Hoje contarei uma estória de uma garota que jaz. Não está mais entre nós, ou é o que sabemos que ela apenas não existe explicitamente, onde foi parar? Não se sabe. Nem céu nem inferno, nem luz nem trevas. Não se sabe onde está. Permissão para contar essa estória eu não tive e nem preciso, que os processos se façam!